É no Dia da Mentira, 1º de abril, que se lamenta o golpe militar de 1964 que jogou o país no período mais obscuro da sua história, ainda a ser devidamente esclarecido. Este período legou sequelas na sociedade, como uma polícia torturadora, com o contumaz desrespeito aos direitos humanos por parte do Estado, sob aplausos de um segmento da população. Esse segmento, compreensivelmente, faz questão de prolongar o legado do 1º de abril com a eleição de uma viúva de Médici, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Bolsonaro vai além de ser mero saudosista do DOI-Codi (sim, ainda existem muitos desses por aí). Misto de Lombroso com Fred Phelps e com um quê de Riocentro, o deputado fez mais uma das suas. Num programa de “humor” da TV Bandeirantes, destilou todo seu ódio, preconceito e “virilidade”, afinal, macho que é macho é violento, e não foge à luta.
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